segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Inovação: a arte de redefinir o futuro


Inovação: a arte de redefinir o futuro
(Marisa Fernanda Cabral)

            O publicitário Eduardo Almeida, ao proferir sua palestra “Inovação: a arte de redefinir o futuro”, no 4º Congresso Internacional de Educação de Gramado, iniciou sua fala com os seguintes questionamentos: A atual educação responde a demandas do mercado e da sociedade? Qual é o novo cenário que enfrentamos?
            Para responder a estas perguntas, o palestrante traçou uma comparação entre o cenário antigo apresentado pela sociedade e o novo cenário.
            O cenário antigo era regido pela Revolução Industrial, quando o homem passou a compreender o conceito de produção em série, e pelo surgimento da linha de produção e o modelo fordista, de Taylor. A partir destes conceitos, o homem passou a fazer parte desta linha de produção, como se fosse uma engrenagem.
            Nesse cenário, a indústria caracteriza-se como pragmática e voltada à produção, regida pelo tempo, desumana (vê a pessoa como um par de mãos), visa a produção em série, nega o belo, separa o ser da sociedade e da família. A educação industrial, por sua vez, herdou a identidade e a cultura da indústria, é pragmática e voltada ao conteúdo, é regida pelo tempo, visa a produção em série, nega o ócio e apresenta um saber fragmentado.
            A partir desta primeira explanação, novos questionamentos nos foram lançados: O que podemos fazer, então, quando as partes dessa engrenagem são diferentes? (Diferenças de sexo, raça, orientação sexual, religião, deficiência...). A qual figura da indústria podemos comparar o professor?
            Segundo Eduardo Almeida, o maior problema desta cultura é a falta de visão sistêmica (foco no como fazer), é completamente alienante (dinâmica do corpo) e sugue a mentalidade de servo (qual é o teu valor?).
            Por outro lado, o novo cenário da sociedade pós-industrial é rápida, dinâmica, está em permanente crise e demanda visão sistêmica (do todo). Neste novo cenário, não há mais espaço para o especialista; precisamos de estrategistas.
            Para atender a esta demanda, é preciso desenvolver uma pedagogia da autonomia, onde o aluno saiba questionar (ênfase no porquê), e onde possam ser construídas as seguintes competências: conhecimentos, habilidades (técnicas/prática), atitudes (comportamentais), valores, entorno (contexto).
            Eduardo Almeida deu uma ênfase muito grande sobre a importância de se trabalhar com os alunos as questões referentes a atitudes e valores. Segundo ele, as pessoas são admitidas em função de sua capacidade/competência, e que 80% das demissões ocorrem por problemas de atitude/comportamento.
            Para encerrar, o palestrante lançou uma última pergunta: É possível se construir um novo modelo de educação?
            De acordo com o palestrante, isso será possível se ouvirmos e acreditarmos nos alunos e se o professor estiver aberto para as mudanças e entregue a estes propósitos. Também salientou a importância de se trabalhar as seguintes potências: amor, foco, fé e liderança.
            Para finalizar, o palestrante apresentou dois pensamentos que deixo aqui transcritos:
            “O novo educador não dá o peixe e nem ensina a pescar. Ele ensina a amar a pescaria.”
            “Mude seu discurso e agregue mais valor na sua vida e na vida de seus alunos.”
            E você, o que pensa sobre as questões apresentadas por Eduardo Almeida?

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Alunos do 2ºano A descobrem o mundo do futebol


PROJETO FUTEBOL

      TURMA: 2ª ANO A
      PROFESSORA: STEFÂNIA

      Objetivos:
 Identificar como funciona um jogo de futebol.
         Respeitar e compreender que o futebol é um jogo coletivo.

           A turma do 2º ano A escolheu estudar sobre o tema futebol. A partir deste assunto, cada grupo de quatro e cinco alunos montou uma maquete de um jogo de futebol. Utilizaram massa de modelar para criar os onze jogadores, as goleiras, os bandeirinhas e as bandeirinhas, a bola e o juiz, um isopor para ser o campo (colocando erva para representar o gramado e farinha para marcar as linhas do campo).